10/14/2010

7/29/2010

7/23/2010

PSD quer "soluções do governo" para situação social inaceitável na Graciosa

O PSD/Açores considerou hoje “grave e inaceitável, a realidade social da Graciosa, uma ilha com cerca de 4300 habitantes, com 30% de idosos a viverem com uma pensão mensal abaixo dos 280 euros”, afirmando que a situação exige “uma atenção redobrada e medidas extraordinárias”, conforme refere um requerimento entregue na Assembleia Legislativa.
 
Segundo o deputado João Bruto da Costa, “queremos saber se o governo tem iniciativas concretas para melhorar uma situação que é muito difícil. Existiam, em Janeiro, cerca de 7% de desempregados, u total de 129 pessoas, em contraponto com as 99 de há apenas um ano, ou seja houve um aumento de 30%. E dessas, 34 estão colocadas no programa PROSA e 33 no CTTS”, referiu.
 
“Estes dados surgiram na sequência de um requerimento que entregamos em Fevereiro, e que visava saber as condições socioeconómicas na Graciosa ao qual, cinco meses depois, o governo respondeu, fornecendo as informações pedidas, mas sendo que percebemos agora porque escondeu, durante esse tempo, os dados pedidos e porque custaram tanto a ser divulgados”, disse o deputado.
 
“Não é com o discurso fantasioso do optimismo virtual que se muda esta realidade, sendo necessário reconhecer a gravidade da situação para podermos enfrentar os problemas, pois, só assim é que, verdadeiramente, os poderemos resolver”, disse João Bruto da Costa.
 
“A Graciosa tinha, em Janeiro deste ano, 117 agregados familiares a beneficiar do Rendimento Social de Inserção (RSI), cerca de 8% da população residente, muitos deles em complementaridade com outros rendimentos, o que só confirma a sua situação de pobreza, mas também o enorme fracasso executivo deste governo regional em matérias sociais”, afirmou.
 
“O processo, a que o governo chamou “ilhas da coesão”, e que pretendia aproximar as ilhas com maiores dificuldades daquelas que, alegadamente, seriam mais desenvolvidas, teve resultados tão negativos que, só agora, está a tutela a desenvolver um estudo para concretizar um Plano Estratégico de Coesão dos Açores (PECA)”, lembrou o social-democrata.
 
“Dentro desta realidade, o PSD quer saber que medidas vai o governo tomar para, finalmente, levar a cabo uma verdadeira inversão da desertificação de ilhas como a Graciosa, através de uma consequente fixação de jovens, e de um autêntico combate à pobreza e à exclusão social”, concluiu João Bruto da Costa.
 
 
Som – João Bruto da Costa expõe os dados preocupantes para o PSD sobre a Graciosa <http://psdacores.pt/imprensa/JOAO_COSTA_Situacao_socioeconomica_Graciosa_22JUL10_Som.mp3>




Requerimento Situação Social Graciosa - JUL10

Reforço no transporte de passageiros para a Graciosa "está a ser ignorado pela Atlânticoline"

O PSD/Açores criticou hoje “a falta de ligações marítimas de passageiros da Terceira para Graciosa”, assim como daquela ilha “para as restantes do triângulo (Pico, São Jorge e Faial)”, considerando que “já não é apenas a Graciosa a ser ignorada pela Atlânticoline, pois também as orientações do governo não encontram eco naquela empresa regional”, disse o deputado João Bruto da Costa.

Em requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o parlamentar recorda que, “na sequência do incumprimento do serviço público pela empresa Transmaçor, nomeadamente na rota entre a Terceira e a Graciosa, o governo regional, pela voz do secretário regional da Economia, Vasco Cordeiro, anunciou, a 30 de Junho, ter dado orientações à Atlânticoline para que a empresa procedesse a um reforço das suas ligações no grupo Central”.

“Até à data, e passados mais de vinte dias sobre as supostas orientações dadas pelo governo, a Atlânticoline não procedeu a qualquer alteração de horários que impliquem o prometido reforço das ligações com a Graciosa”, explicou, reforçando que, “a 2 de Julho, o mesmo governante, referiu que o papel do executivo seria fazer parte da solução, o que garantiu com as referidas instruções à Atlânticoline para um reforço das ligações naquela rota, assegurando que a mobilidade de todos os açorianos que pretendessem deslocar-se para as ilhas em causa não fosse prejudicada”, citou.

Segundo o social-democrata, “ou a Atlânticoline não ouve o senhor secretário, o que é grave por se tratar de uma empresa que é tutelada pelo Dr. Vasco Cordeiro, ou então há qualquer coisa que não está a funcionar com este serviço público de transporte de passageiros, e aí deve o governo, que é tão célere nestes casos de incumprimentos das empresas, actuar de alguma forma”, considera João Bruto da Costa.

Na sequência dos acontecimentos, o grupo parlamentar do PSD quer saber “para quando está efectivamente previsto o reforço de ligações por parte da Atlânticoline para a Graciosa”, e se “estando o governo perante um incumprimento das suas orientações por parte daquela empresa regional, que medidas pretende tomar para que tal não se repita”, conclui o deputado laranja.


Som – João Bruto da Costa denuncia que o reforço nas ligações para a Graciosa foi ignorado pela Atlânticoline <http://psdacores.pt/imprensa/JOAO_COSTA_Transportes_maritimos_Graciosa_23JUL10_Som01.mp3>
Som – João Bruto da Costa quer saber como o governo vai agir face ao incumprimento da empresa <http://psdacores.pt/imprensa/JOAO_COSTA_Transportes_maritimos_Graciosa_23JUL10_Som02.mp3>




requerimento reforço atlanticoline

7/05/2010

Graciosa ³mal servida² de transportes marítimos de passageiros

O PSD da Graciosa considerou hoje que a ilha está “mal servida” de transportes marítimos de passageiros, dando como exemplo a “má ligação” com São Miguel, que pode demorar mais de um dia e meio de viagem.

“A título de exemplo veja-se que o governo continua a não perceber, ou a não querer perceber, as deficiências nos horários da Atlânticoline. Com navios a vir da Terceira ao sábado e a regressar para a Terceira à terça-feira. Bem como com uma má ligação com ilhas como São Miguel, de onde, por exemplo, quem quiser vir às maiores festas da Graciosa tem se sair na quarta antes, para só chegar na sexta, numa viagem de um dia, 20 horas e 30 minutos, ou então sair no sábado, só chegando domingo à noite à Graciosa, numa viagem de um dia, 12 horas e 15 minutos”, afirmou João Costa, presidente da comissão política de ilha do partido, em conferência de imprensa.

O dirigente social-democrata acrescentou que a Atlânticoline “mantém uma discriminatória política de proibição de pernoitas” nos navios que “prejudica” a Graciosa, “levando a gastos exagerados de estadia na ilha de passagem, pois os passageiros são postos na rua do navio”.

João Costa salientou que as tarifas da empresa “também não correspondem às necessidades” da ilha e comparou os preços com os que são praticados no arquipélago espanhol das Canárias.

“O preço de uma viajem de ida e volta à Graciosa, para quem sai da Terceira, é de 55 euros. Se trouxer viatura paga 83 euros, num total de 138 euros. Para quem acha que este é um bom preço diga-se que uma viagem num ferry entre Las Palmas e Santa Cruz de Tenerife, nas Canárias, e com uma distância igual à que separa a Graciosa da Praia da Vitória, custa, para um casal de residentes com viatura, 49,88 euros”, sublinhou.

O presidente do PSD/Graciosa lembrou ainda a promessa feita pelo secretário regional da Economia, Vasco Cordeiro, de que a ilha passaria a contar com quatro ligações semanais durante junho, julho e setembro e com cinco em agosto, tendo para tal contratado a empresa Transmaçor.

“Estamos já a 5 de julho e ainda não atracou nenhum navio da Transmaçor na Graciosa para cumprir esse serviço. A somar a isto, ainda ninguém sabe se haverá serviço público de transportes marítimos para a Graciosa. Quem quiser comprar bilhete não sabe onde se dirigir e nem a RIAC é capaz de vender um único bilhete para essas viagens”, afirmou.


Viagem entre São Miguel e Graciosa demora mais de um dia e meio <http://www.psdacores.pt/imprensa/HORARIO_SAO_MIGUEL_GRACIOSA_5JUL2010.pdf>

Comunicado sobre Transportes Marítimos de Passageiros

comunicado05072010

6/22/2010

6/19/2010

PSD lamenta que PS tente “antecipar conclusões” de comissão sobre RSI

Horta, 17 de Junho de 2010

PSD lamenta que PS tente "antecipar conclusões" de comissão sobre RSI

O PSD/Açores lamentou quarta-feira que o PS tenha tentado "antecipar conclusões" da comissão parlamentar que vai analisar a aplicação do Rendimento Social de Inserção (RSI) na Região, dado que esta ainda nem sequer iniciou os seus trabalhos.

"[Para a maioria socialista] esta comissão serviria apenas para demonstrar aquilo que o PS tem apregoado como sendo o sucesso desta medida social. Lamentamos que o PS já tenha tentado apresentar as conclusões daquilo que será o trabalho desta comissão", afirmou o deputado social-democrata João Costa, na Assembleia Legislativa dos Açores.

O parlamentar do PSD/Açores salientou que os social-democratas têm "boas expectativas" relativamente ao trabalho da comissão parlamentar que vai analisar a aplicação do RSI no arquipélago, mas considerou que a maioria socialista "tinha outro objetivo em mente".





6/10/2010

Antiga Casa da Lavoura em risco de ³ruir por completo²

O PSD/Açores denunciou hoje que a antiga Casa da Lavoura, em Santa Cruz da Graciosa, está em risco de “ruir por completo”, o que coloca em causa a “segurança de pessoas e bens”.

Em requerimento enviado à Assembleia Legislativa dos Açores, o deputado social-democrata João Costa referiu que o caso “necessita de urgente solução”, dado que o imóvel “fica situado em frente à escola básica do primeiro ciclo e jardim de infância de Santa Cruz da Graciosa”.

O parlamentar do PSD/Açores lembrou que a antiga Casa da Lavoura foi cedida pelo governo regional à Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz da Graciosa, que “tem demonstrado interesse em receber o imóvel a título definitivo, desde que sejam encontradas as formas de apoio à sua recuperação”.

“Apesar da respetiva cedência implicar a realização de obras por parte da beneficiária, bem sabia o governo regional que aquele edifício se encontrava em elevado estado de degradação e que a beneficiária, só por si, não podia fazer face às despesas de recuperação do imóvel”, afirmou.


Requerimento: http://www.scribd.com/doc/32862467/Requerimento-Casa-Da-Lavoura

5/21/2010

Governo usa RSI como ³voto mínimo garantido no PS²

Horta, 20 de maio de 2010

Governo usa RSI como “voto mínimo garantido no PS”

O PSD/Açores considerou hoje que o governo regional usa o Rendimento Social de Inserção (RSI) como um “voto mínimo garantido no PS”, ao invés de utilizar aquele apoio social para ajudar os seus beneficiários a saírem do “ciclo de pobreza”.

“O governo regional e o PS fazem do RSI não um rendimento mínimo garantido, mas sim um voto mínimo garantido”, afirmou o deputado social-democrata João Costa, na Assembleia Legislativa dos Açores.

O parlamentar do PSD/Açores salientou que o executivo socialista prefere usar o RSI para “perpetuar a dependência económico-social” dos beneficiários, lembrando que mais de oito por cento dos açorianos recebe aquele apoio, o que constitui a taxa mais alta do país.

João Costa lamentou ainda que o governo regional “continue sem responder” aos requerimentos em que os deputados social-democratas solicitaram dados sobre a incidência do RSI em diferentes ilhas do arquipélago.