5/29/2012

Concurso para transporte marítimo de passageiros e viaturas “revela sobranceria por parte do governo regional”


 

O PSD/Açores acusou hoje o governo regional "de sobranceria, ao condicionar a ação de um futuro executivo, saído das eleições de outubro próximo", com o lançamento "do concurso para o fretamento de dois navios para transporte de passageiros e viaturas nos anos de 2013 e 2014", uma opção de que o partido "discorda de forma veemente, pois trata-se de uma iniciativa que não respeita a vontade dos açorianos", disse o deputado Jorge Macedo

 

O social-democrata falava após a audição ao ex-secretário regional da Economia, na comissão parlamentar de economia, considerando que Vasco Cordeiro "revelou alguma arrogância, displicência e mesmo desrespeito pelos açorianos, na forma como abordou a questão perante a comissão", pois não acatou que "devem ser os açorianos a decidir o que querem para o transporte marítimo de passageiros e viaturas, através do seu voto, e expressando a sua vontade", explicou.

 

Para Jorge Macedo, "é preciso esclarecer e deixar bem claro que o PSD defende um modelo completamente diferente do adotado até agora, entendendo que o governo não deve ser armador, mas que deve ser quem define regras e obrigações de serviço público que permitam concessionar o serviço a quem o saiba fazer. Coisa que, em 14 anos, os sucessivos governos do PS não conseguiram levar à prática", criticou.

 

O deputado frisou mesmo que o serviço de transporte marítimo de passageiros e viaturas "foi uma boa ideia, mas que foi estragada pela ação dos vários governos socialistas. E o atual governo não pode, com a realização deste concurso, prender um futuro governo às suas opções, deixando assim hipotecados, neste setor em particular, os primeiros dois anos de governação de quem for escolhido pelos açorianos em outubro", concluiu.

 

5/23/2012

Graciosa “ficou de fora” nas informações de atividade social das empresas em 2010





O PSD/Açores denunciou hoje que o "Relatório Único para recolha da informação da atividade social das empresas relativa a 2010 não possui dados sobre a ilha Graciosa", uma ausência "inexplicável", e para a qual os social-democratas querem "justificações, por parte do governo regional", disse o deputado João Bruto da Costa.

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, o parlamentar lembra que o relatório "foi publicado, no final do passado mês de Fevereiro, na página da Internet do Observatório do Emprego e Formação Profissional, no Portal do Governo", e que o mesmo encerra "toda a informação da atividade social das empresas referente ao ano de 2010", explica.

Segundo João Bruto da Costa, "os quadros apresentados no referido relatório apresentam uma inexplicável ausência de quaisquer dados relativos à ilha Graciosa", criticando-se o facto de "todo o relatório ser omisso em relação à ilha Graciosa, e apenas em relação àquela ilha", avançou.

O Relatório Único é composto "por uma secção de dados gerais sobre a empresa e os seus estabelecimentos, e por anexos que relatam o quadro de pessoal, a entrada e saída de trabalhadores, a formação contínua, a atividade dos serviços de saúde e segurança, greves e os prestadores de serviço ligados a cada uma das empresas reportadas", ou seja "engloba os dados mais relevantes da informação social das empresas", adianta o deputado.

Questionando a tutela sobre "um prazo para a divulgação dos dados em falta no Relatório Único", João Bruto da Costa reitera que a situação denunciada "é absolutamente incompreensível e carece de justificação e de correção o quanto antes", concluiu.