2/04/2013

Graciosa: PSD quer "soluções para se devolver a confiança na administração da Saúde"


O PSD/Açores exigiu hoje do Governo Regional que "devolva a confiança da população da Graciosa na forma como são geridos os cuidados de saúde na ilha", frisando que está já "consumado o divórcio entre os graciosenses e a administração da saúde local, o que impede a existência de confiança na sua gestão", disseram os deputados João Bruto da Costa e Valdemiro Vasconcelos.

 

Segundo os social-democratas , "há muitas ações dependentes da gestão da unidade de saúde de ilha que suscitam as maiores dúvidas, e que, segundo o bom senso, já deveriam ter determinado alterações de fundo na sua administração", explica João Bruto da Costa, dando como exemplo "a caricata situação do fornecimento de água da rede pública aos utentes internados no Centro de Saúde. Entre outros, igualmente determinantes no avolumar dos problemas diariamente relatados pela população", adianta.

 

Para os parlamentares, "a política tem contribuído para o mau ambiente entre prestadores de cuidados e a administração da saúde na Graciosa", e explicam num requerimento enviado à Assembleia Legislativa que "são demasiadas dúvidas sobre todo o administrar da saúde na ilha, a que certamente o Governo não quererá estar alheio e terá todo o interesse em esclarecer e resolver. A população da ilha Graciosa merece que termine esta conturbada relação entre quem deve servir e os destinatários de uma boa administração de cuidados de saúde", defendem.

 

João Bruto da Costa lembra "a recente determinação de horários para levantamento de receitas, que leva desnecessários sacrifícios por parte de cidadãos de localidades mais distantes, dada a incompatibilidade com os transportes públicos", assim como "o concurso de pessoal, aberto em 2012, em que o descontentamento sobre os procedimentos levaram a reclamações, com o júri a reconhecer o seu desconhecimento da lei, excluindo uma candidata que havia admitido sem o poder ter feito. O concurso acabou por ficar deserto em uma das vagas, por exclusão de uma candidata interna, que até tem vasta experiência nas funções a cumprir", concluiu.

        

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