7/31/2014

Comunicado do PSD/Açores


Ponta Delgada, 31 de julho de 2014

 

Comunicado do PSD/Açores

 

A propósito do anúncio feito hoje pela Atlânticoline sobre as suas contas relativas a 2013, o PSD/Açores não pode deixar de alertar os açorianos para o seguinte:

 

Segundo é do conhecimento público a Atlânticoline não gera verbas suficientes para pagar o combustível dos navios que utiliza – alugados a uma empresa grega – e regista uma taxa de ocupação de apenas 2,5 por cento do total de lugares disponibilizados durante a sua operação.

 

Bem pode o Partido Socialista e o governo regional continuarem a lamuriar-se e a queixar-se do PSD/Açores sempre que apontamos para a existência de contabilidade criativa no sector empresarial público regional ou quando duvidamos das versões oficiais apresentadas para os resultados de algumas empresas.

 

Querer fazer crer que uma empresa que não gera sequer receitas para suportar as despesas de combustível dos navios que utiliza alcançou resultados positivos seria motivo de anedotário não fosse os Açores viverem atualmente a maior crise social, económica e financeira da Autonomia.

 

Hoje os Açores confrontam-se com vários paradoxos: de um lado, o governo regional, que em 2013 recebeu da austeridade imposta aos açorianos mais 126 milhões de euros mas que não tem resultados para apresentar, engorda e, do outro, os açorianos a empobrecer.

 

Ou seja, quanto mais dinheiro o governo regional recebe dos impostos cobrados aos açorianos piores resultados apresenta.

 

Não há dinheiro para manter os laboratórios de análises clínicas nas ilhas sem hospital ou para reforçar os apoios às instituições particulares de solidariedade social, por exemplo, mas nunca falta disponibilidade orçamental para os interesses ou para as nomeações do Partido Socialista.

 

Com este governo regional nunca falta dinheiro para o dispensável e nunca faltam desculpas para o intolerável.



7/10/2014

Graciosenses continuam a sofrer com a falta de medicamentos

O PSD/Açores lamentou hoje " o longo o calvário dos graciosenses, que anseiam por uma solução para a falta de medicamentos na sua ilha". Um problema "que dura há mais de 2 anos, e que é um verdadeiro flagelo de saúde pública, com o conhecimento efetivo do governo regional", disse o deputado João Bruto da Costa.

 

Para o social-democrata, "a dispensa de medicamentos à população da Graciosa continua a ser um tormento, apesar do governo, em respostas às perguntas do PSD/Açores, dizer que está sempre para breve a solução do problema", avança.

 

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa, João Bruto da Costa acusa a tutela de uma actuação "titubeante", que apenas está "a prolongar a agonia dos graciosenses. Há quem se questione para que serve o governo regional, se nem numa matéria da sua exclusiva competência consegue resolver o problema", explica o parlamentar.

 

"Ainda na passada semana foi constatado pelo PSD/Açores, em jornadas parlamentares realizadas na ilha Graciosa, que os graciosenses continuam apenas a assistir a promessas de soluções, mas sem terem acesso aos medicamentos de que necessitam", acrescentou.

 

O deputado social-democrata pergunta claramente ao executivo "para quando a resolução do problema da falta de medicamentos na Graciosa?", frisando que o

PSD/Açores não pode deixar de questionar a tutela "sobre o fim de um flagelo que leva consigo a paciência, os direitos e, sobretudo, a saúde dos graciosenses".

 

"Esta situação não pode continuar, e o governo regional não pode fazer de conta que governa. Tem de governar e de exercer as suas competências e deveres para com os graciosenses e os açorianos", disse.

 

João Bruto da Costa avança mesmo que, "apesar da promessa da dispensa de medicamentos por parte da Unidade de Saúde de Ilha, a verdade é que são muitos os graciosenses que também não encontram os seus medicamentos naquela instituição", concluiu.


Governo Regional continua sem resolver os problemas dos açorianos

Horta, 9 de julho de 2014

 

Governo Regional continua sem resolver os problemas dos açorianos

 

O PSD/Açores considerou hoje que a situação económica e social do arquipélago "é o resultado de um governo que não governa para resolver os problemas da população. Passaram 500 dias e o Governo socialista dos Açores não consegue responder aos problemas dos açorianos, entre eles, o drama do desemprego que atinge 22 mil açorianos", disse o deputado João Bruto da Costa.

 

"O governo regional não tem servido para combater o insucesso e o abandono escolar.E igualmente não tem servido para combater a crónica pobreza em que vivem muitas famílias nos Açores. Somos a região do país com maior incidência de rendimento social de inserção e com severas privações por que passam muitos açorianos para enfrentar o seu dia-a-dia", afirmou.

 

João Bruto da Costa lembrou que se já se passaram "18 anos de socialismo açoriano, e por mais milhões que atirem para cima dos problemas, os Açores insistem em liderar os piores indicadores sociais. Para alterar este desígnio também de nada serve este governo socialista dos Açores", frisou o deputado.

 

"Para que serve então este governo dos Açores?", questionou o social-democrata, lembrando que este é um governo "que não consegue dar consequência a milhares de milhões de euros que lhe caíram nas mãos vindos de uma Europa empenhada em desenvolver os Açores. O governo socialista ao invés de governar, governa-se", adiantou.

 

"Temos um governo regional do PS que está o serviço ao partido e dos interesses eleitorais da elite rosa que prolifera na Região. Um governo regional que nomeia as clientelas partidárias para os apetecíveis cargos e administrações que tutela, para que se endividem no serviço aos interesses do PS/Açores, a que depois o governo, com os impostos dos açorianos, atribui avales que apenas escondem a verdadeira dimensão da tragédia socialista nos Açores".

 

Segundo João Bruto da Costa, "se é para isso serve o governo socialista dos Açores, então não serve os verdadeiros desígnios da autonomia regional", concluiu.



Freguesia da Luz aguarda por Centro de Dia há mais de 5 anos


O PSD/Açores questionou hoje o Governo Regional sobre a obra de reconversão do Centro de Convívio do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Luz, na Ilha Graciosa, em Centro de Dia, uma obra "que estava prometida para o segundo semestre de 2011", disse o deputado João Bruto da Costa.

 

"Em março de 2011", recorda o social-democrata, "o PSD/Açores denunciou o atraso, que era na altura de dois anos sobre a necessidade da referida obra. Respondeu-nos o Governo Regional que a mesma tinha a sua conclusão prevista para o segundo semestre desse mesmo ano", avançou.

 

"Passaram já mais de três anos sobre esta afirmação e os luzenses continuam à espera", refere João Bruto da Costa, acusando o Governo Regional "de demonstrar que só se preocupa com a freguesia da Luz quando quer pedir votos para se manter no poder".

 

Ainda sobre a obra prometida, o deputado explica que mesma "é uma necessidade sobejamente conhecida e o não cumprimento de mais esta promessa aos luzenses contribui directamente para o isolamento e desertificação daquela freguesia da ilha Graciosa", concluiu.


7/03/2014

Comunicado do grupo parlamentar do PSD/Açores


Santa Cruz da Graciosa, 3 de julho de 2014

Comunicado do grupo parlamentar do PSD/Açores

O grupo parlamentar do PSD/Açores, reunido em jornadas parlamentares na ilha Graciosa, procedeu a uma análise da atual situação social, económica, financeira e política da Região Autónoma dos Açores.

Nesse sentido, os deputados sociais democratas açorianos reafirmam os apelos que têm vindo a fazer ao governo regional para que proceda, com a maior urgência possível, ao pagamento das suas dívidas para com as empresas regionais.

Tal como tem vindo a ser defendido pelo PSD/Açores, e foi ontem afirmado pelo próprio Secretário Geral do Partido Socialista durante o debate do Estado da Nação, na Assembleia da República, o pagamento das dívidas da administração pública às empresas constitui uma forma célere e eficaz de dotar essas empresas da necessária liquidez para investir e poder agir na recuperação de postos de trabalho.

Recorde-se que, em 2013, o governo regional recebeu dos açorianos, devido às medidas de austeridade nacionais, mais 126 milhões de euros do que em 2012.

Paradoxalmente, quanto mais dinheiro o governo regional recebe dos impostos cobrados aos açorianos, mais dívidas acumula.

O PSD/Açores reafirma, igualmente, a sua grande preocupação para com a situação financeira do Grupo SATA e para com a falta de respostas do governo regional sobre esta situação.

Para o PSD/Açores é necessário que o governo regional, aproveite parte do dinheiro que está a receber a mais dos impostos para acudir à situação aflitiva em que o grupo SATA se encontra e de acordo com a opinião manifestada pelo seu presidente do conselho de administração em audição parlamentar ao afirmar que a situação da empresa não pode ser resolvida sem o apoio do acionista.

O PSD/Açores considera urgente a implementação de políticas concretas de combate à desertificação das ilhas com menor população e o desenvolvimento de estratégias que permitam resolver os atuais constrangimentos ao nível dos transportes aéreos e marítimos.

A Região Autónoma dos Açores investiu em novos aviões para a SATA Air Açores e em novos navios mas mantém os problemas do passado, como se verifica pelas reclamações apresentadas pelos agentes económicos que continuam a observar grandes dificuldades para escoar os seus produtos.

É inadmissível, por exemplo, que depois de se comprarem novos navios e de se investir em portos, os produtores da Graciosa estejam impedidos de colocar os seus produtos durante as escalas no porto da Praia.

O PSD/Açores regista com preocupação a falta de explicações do governo regional sobre os resultados que estão a (não) ser conseguidos com a implementação da Agenda Açoriana para o Emprego e Competitividade Empresarial.

Como é do conhecimento público, a elaboração desse documento contou com propostas do PSD/Açores, assim como dos restantes partidos da oposição e dos diferentes parceiros sociais.

Este espírito construtivo demonstrado por todos não pode agora continuar a ser colocado em causa devido à manifesta incapacidade do governo regional para proceder à sua execução.

No caso da Graciosa, o PSD/Açores constatou as grandes dificuldades sociais e económicas que se registam na ilha e a falta de soluções do governo regional para as enfrentar.

Na Graciosa, como nas restantes ilhas da nossa Região, continua-se a aguardar as promessas de aproveitamento do imenso potencial tantas vezes referido nos discursos do governo regional.

O PSD/Açores volta, por isso, a apelar ao governo regional para que deixe de procurar desculpas em tudo, para que deixe de atacar a oposição e os parceiros e se concentre na resolução dos problemas que afectam os Açores.

O Partido Socialista foi eleito tendo por base um programa eleitoral apresentado aos açorianos. Se não deixou de acreditar nele, é hora de sair da via açoriana das desculpas em que se encontra para entrar no caminho das soluções e das respostas às dificuldades dos açorianos.


7/02/2014

Comunicado da Comissão Política da Ilha Graciosa

Comunicado da Comissão Política 
da Ilha Graciosa do PSD/Açores
 

Veio o Partido Socialista acusar publicamente o PSD/Açores de não querer ver os resultados das políticas de coesão que o governo regional estará a desenvolver na nossa Região.

No caso concreto da Graciosa, presumimos que o Partido Socialista não se estará a referir aos problemas nas ligações aéreas e marítimas que atrofiam o desenvolvimento da nossa ilha, com o silêncio cúmplice dos socialistas graciosenses, nem às Termas do Carapacho, que tiveram de encerrar depois das obras de requalificação ali feitas ou ao hotel que foi construído pelo governo regional e que continua a registar problemas atrás de problemas sem uma solução à vista.

O Partido Socialista, infelizmente continua a pensar que é por construir um ou outro edifício que resolve os problemas estruturais da Região.

Mas não foi por se fazer um hotel e recuperar as Termas que se resolveu os problemas da falta de turismo na Graciosa.

Também não foi por fazer obras no aeroporto ou no porto que se resolveram os problemas do transporte de passageiros e mercadorias uma vez que a situação da Graciosa permanece quase a mesma antes dessas intervenções.

E seguramente não foi por construir navios novos que a Graciosa viu os seus problemas resolvidos uma vez que eles não escalam a nossa ilha.

Ficamos a saber, agora, que para os socialistas da Graciosa tudo está bem na sua ilha, que as suas políticas são um sucesso e que se vive um momento de pujança económica sem paralelo  nos Açores.

É possível que os socialistas da Graciosa, assim como os socialistas de todas as ilhas, não tenham notado que mais de 22 mil açorianos estão sem emprego, que as ilhas mais pequenas estão a perder população gradualmente e que a atividade económica está a ser atrofiada pela falta de competência do governo regional para atacar a mais grave crise financeira, social e económica da nossa Autonomia.

Também se percebe que dificilmente os graciosenses, e os açorianos, encontrarão no governo regional socialista as respostas para os seus problemas.

O PSD/Açores lamenta que o PS da Graciosa continue sempre mais empenhado a defender os seus camaradas do que os interesses dos graciosenses e que isso seja feito pelo actual Presidente da Câmara que tinha como primeira obrigação defender a ilha Graciosa.