11/25/2015

Os graciosenses perderam a confiança no governo socialista


Horta, 25 de novembro de 2015

 

Os graciosenses perderam a confiança no governo socialista

 

O PSD/Açores afirmou hoje que os graciosenses "perderam a confiança no governo regional socialista", pois sentem, "no seu dia a dia, que os prometidos 262 milhões de euros de investimentos para a sua ilha nos últimos dez anos, não aconteceram. E a Graciosa vive possivelmente a mais fragilizada situação social económica dos Açores, tudo por culpa dos governos do PS", disse o deputado Valdemiro Vasconcelos.

 

O social democrata duvida que, "no ano eleitoral de 2016, o governo regional execute os 30 milhões de euros orçamentados para a ilha", e lamentou que "não exista transparência no uso dos dinheiros públicos na Graciosa. Propagandeiam-se milhões e mais milhões, mas não há um documento que nos prove o que na verdade se despendeu", frisou.

 

"A grave falta de deslocação de médicos especialistas à Graciosa" e "a dor de cabeça que é o encaminhamento dos doentes para os hospitais da Região", foram avançadas como críticas locais ao setor da Saúde, onde "as listas de espera para consultas e atos médicos no Centro de Saúde chegam a pôr em risco os cidadãos".

 

Valdemiro Vasconcelos frisou que "os 262 milhões de euros de investimento público prometido não foram capazes de trazer melhores transportes marítimos e aéreos aquela ilha", realçando que, "nos meses em que a Graciosa é mais procurada, o transporte aéreo para a ilha é miserável. E, cinicamente, aumentou-se o número de voos na época baixa", lembrou.

 

O deputado também referiu que os graciosenses "continuam sem compreender as razões para que os navios "Mestre Simão" e "Gilberto Mariano" não escalem a ilha", questionando "que interesses haverá para que se continue a sacrificar deste modo a economia local", avançou.

 

"Com transportes destes, como é que o Turismo pode vingar na ilha Graciosa?", perguntou o social democrata, recordando que "o número de turistas que visitam os Açores cresceu em 2015, mas a Graciosa sofreu um decréscimo acentuado".

 

E lembrou o "folhetim" em torno das Termas do Carapacho, "que devia envergonhar qualquer governante responsável, pois foram gastos milhões de euros, para agora se dizer que o turismo termal deixou de ser uma prioridade na Graciosa".

 

O deputado do PSD/Açores lamentou que "a realidade da Graciosa não permita qualquer elogio à ação governativa do PS", e lançou um apelo aos graciosenses, dizendo que "está na altura de mudar. 20 anos de permanência na cadeira do poder tapam os olhos a muitas pessoas".

 

"Este governo regional socialista já não conhece a realidade dos graciosenses. Cada vez mais é visível de que se trata de governo fechado sobre si próprio", concluiu Valdemiro Vasconcelos.

11/23/2015

O Governo Regional tem votado a Graciosa ao abandono


Santa Cruz da Graciosa, 23 de novembro de 2015

 

O Governo Regional tem votado a Graciosa ao abandono

 

O PSD/Graciosa criticou hoje "o abandono a que o Governo Regional tem votado a ilha, numa situação preocupante e que tem contado com a cumplicidade activa da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa", refere em comunicado a estrutura liderada por João Bruto da Costa.

 

Na semana em que serão discutidos e votados os Planos Anuais do Governo Regional e da Câmara Municipal, liderados pelo Partido Socialista, o PSD local lamenta que aqueles documentos voltem "a não encontrar o prometido desenvolvimento de que tanto necessita a Graciosa. São medidas apresentadas por  quem já prometeu tudo, e teima em não ter a competência para concretizar essas promessas", dizem.

 

"Nos transportes marítimos de passageiros e mercadorias continuamos a ver passar navios, sem perceber as razões para os navios da Atlanticoline/Transmaçor não escalarem a Graciosa", bem como continua "sem existir um verdadeiro serviço público de transportes marítimos de mercadorias, que possibilite melhorar os rendimentos de agricultores e empresários", avança o PSD/Graciosa.

 

"A ilha vem definhando economicamente e os governantes socialistas continuam a ignorar as nossas necessidades", lamentam os social democratas.

 

"A Saúde na ilha está entregue à sua sorte, com os sucessivos problemas no acesso aos cuidados essenciais e a crescente falta de confiança da população no serviço regional de saúde", acrescenta o comunicado divulgado esta manhã.

 

"O emprego e a fixação de pessoas já nem são prioridades para os governantes do PS que, há muito, se dedicam apenas a arranjar emprego para alguns mais próximos e a deixar fugir os jovens que são obrigados a emigrar", frisa o PSD da ilha branca.

 

"A Graciosa está cada vez mais isolada e isso não pode deixar de merecer o nosso mais veemente repúdio", afirmam.

 

Para os social democratas, "o abandono por parte dos governantes socialistas é tal que já só a praga de ratos, que andam livremente pela ilha, pode retratar o estado a que se chegou. Uma praga que prejudica não só a nossa Agricultura, gerando mais despesa aos nossos agricultores, mas que é já um grave caso de saúde pública".

 

"Felizmente que há particulares a combater como podem esta perigosa praga, pois o Governo Regional nada faz para enfrentar o problema", lembram.

 

"A ilha Graciosa não pode continuar a ser tratada com tanta incompetência pelos socialistas que nos governam, e o PSD/Graciosa não deixará de defender os verdadeiros interesses de todos os Graciosenses".

 

"Nas pescas, na agricultura, no turismo, nos transportes, na saúde e no apoio social, no emprego e na fixação dos nossos jovens, os Graciosenses sabem que estamos sempre na primeira linha para defender a Graciosa", conclui o comunicado da estrutura liderada por João Bruto da Costa.

11/07/2015

Esclarecimento do grupo parlamentar do PSD/Açores


Sérgio Ávila mente descaradamente

A tentação da mentira é, para Sérgio Ávila,  mais forte do que a opção pela verdade.

Sempre que se sente acossado, quando é desmascarado pelas provas de que não existe o oásis em que diz viver a Região, não hesita. Nega, desde logo. Depois, inventa números. E nem sequer tem vergonha de se contradizer em relação à informação divulgada pelos serviços de que é responsável em última instância.

Numa palavra, Sérgio Ávila mente. Descaradamente. Leva a desonestidade técnica e política aos limites.

Vejamos:

Lembrado, pelo Presidente do PSD/Açores, de que a execução dos Planos Regionais Anuais tem atingido níveis muito reduzidos, alcançando no presente ano, no final do terceiro trimestre, a mísera percentagem de 42%, quando falta apenas umo trimestre para concluir o ano, nega. E diz que a taxa de execução média dos últimos 3 anos foi de 92%. E diz, ainda, que em 2013 foi de 96%, a que se seguiu uma taxa de 92% em 2014. Sem vergonha, fez acompanhar essas declarações do conselho de que tem de haver "mais rigor" nas declarações sobre estas matérias.

Pois bem, para que se faça o escrutínio às mentiras habituais de Sérgio Ávila, chamamos a atenção para os Relatórios de Execução Financeira Anual, publicados pela Direção Regional do Planeamento e Fundos Estruturais, sob tutela do próprio Sérgio Ávila.

Nestes documentos, que são públicos, pode-se ver que a taxa média de execução que Sérgio Ávila diz ter sido de 92% nos últimos 3 anos,  foi de fato - confirmando o que Líder do PSD/Açores afirmou - de 74,8% (65,8% em 2012, 85,3% em 2013 e 73,3% em 2014).

As execuções anuais de 96% e 92% relativas a 2013 e 2014, invocadas também por Sérgio Ávila, estão igualmente, como se vê, conpletamente afastadas da verdade.

Pelos documentos oficiais, pode-se tambem confirmar que a taxa de execução do Plano de 2015, até ao final do terceiro trimestre, é de 42%.

Como pode falar de rigor quem mente desta forma? Como pode ser levado a sério quem chega ao ponto de contradizer  os seus próprios números?

Ser honesto é uma característica que se exige aos políticos. Muito mais a quem tem nas suas mãos a condução das finanças regionais. Mas a honestidade política e intelectual, como se comprova,  é um valor pouco caro a Sérgio Ávila.

Viciado na prestidigitação dos falsos números que frequentemente debita, o responsável das finanças regionais já nem se apercebe quando mente. Está atolado no pântano da inverdade.

Chama-se a isto, enganar os Açorianos. Sem vergonha. Descaradamente.

Nas verdadeiras democracias, quem assim age só tem à sua disposição a porta de saída do governo. Por cá, tem o governo todo nas suas mãos.