Senhora Presidente,
Senhoras e senhores Deputados
Senhor Presidente do Governo
Senhora e Senhores Membros do Governo
Quem ainda acreditasse na letra plasmada na Proposta de Plano para 2014, e no que diz respeito a ilha Graciosa, e quando confrontado com uma decisão de apoio ou não a este documento, sejamos sinceros… seria difícil votar contra.
O problema deste quinto Governo Regional socialista é de falta de credibilidade. Aquilo que se escreve no Plano não é para se levar à letra. Aquilo que se apresenta hoje, ou fica por realizar ou, então, adia-se para daqui a três anos, quando já estivermos mais perto do ato eleitoral.
O Governo Regional inscreve nesta Proposta de Plano para 2014 uma verba de 2,5 milhões de euros destinada à construção da marina da Barra.
É este mesmo Governo Regional que apresentou, há relativamente pouco tempo, na Carta Regional de Obras Públicas em que se destinam para a referida obra 6 milhões de euros.
Agora digam-nos: acreditamos na Carta de Obras Públicas ou fazemos fé na Proposta de Plano que está aqui perante o Parlamento?
Ou não acreditamos nem numa nem noutra?
Ou seja, isto é mesmo uma questão de credibilidade! De credibilidade dos documentos apresentados por este quinto Governo Regional socialista e de credibilidade dos seus atores. Daqueles que permanecem no poder há quase dezassete anos e que vêm conduzindo a Região para este beco sem saída.
Senhora Presidente
Senhoras e Senhores Deputados
A beneficiação e reabilitação das estradas regionais da Graciosa são dotadas com uma verba de 130 mil euros.
Se tivermos em conta o estado de degradação da estrada Limeira-Serra Branca, Ribeirinha – Porto Afonso, obra há muito prometida, mas que nunca conheceu um metro de estrada de execução, só podemos, novamente, apontar para a falta de credibilidade dos documentos aqui apresentados e que são postos à votação.
O mesmo se poderá dizer em relação ao Matadouro da Graciosa.
Temos perante nós mais um Plano que inscreve uma verba irrisória, no valor de 185 mil euros, e já diversos Planos foram aprovados por este Parlamento em que os diversos Governos Regionais socialistas se propunham levar a cabo a construção de tão importante obra para a economia da Ilha Graciosa.
É, na verdade, uma questão de credibilidade ou de falta dela!
Senhor Presidente do Governo
Senhora e Senhores Membros do Governo
O Turismo na ilha Graciosa, neste ano de 2013, conheceu um revés. As dormidas baixaram em 32%.
Não Basta construir um bonito e bem apetrechado hotel para que os turistas escolham a Graciosa para as suas férias.
E os jovens graciosenses bem que precisam de oportunidades de emprego.
A remodelação das Termas do Carapacho ficou concluída no passado ano de 2010, num investimento que, em conjunto com a requalificação da zona balnear, ascendeu a 3,5 milhões de euros.
Por ocasião da sua inauguração, o atual Presidente do Governo, e, na altura, Secretário Regional da Economia, afirmava: "O Governo está orgulhoso da obra que aqui faz" (...) que marca não só a História da ilha Graciosa, mas que tem lugar cativo nos afetos e na memória coletiva do povo desta ilha".
Entretanto, menos de dois anos volvidos, as Termas foram encerradas para remodelação e a zona balnear oferece o mínimo de condições.
No início deste ano o Governo Regional comprometeu-se a reabrir as Termas até ao final do passado mês de Abril.
Estamos em Novembro, e as Termas continuam a precisar de obras. E os turistas aguardam que a palavra do Governo se cumpra.
É tudo uma questão de credibilidade!...
E os Graciosenses querem ter esperança.
Esperança em dias melhores.
Esperança no futuro.
Esperança em oportunidades de emprego para os seus filhos, para que a hemorragia populacional não leve a nossa ilha aos patamares que pensávamos terem sido coisa do século passado.
Temos que repor a verdade. Para que a esperança triunfe.
Disse.
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